A CNPD recebeu 186 queixas que originaram processos de investigação.

Atualmente, a entidade queixa-se da falta de recursos humanos e salienta que ”a situação está cada vez pior”.

Num espaço de cinco meses, foram comunicados à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) 123 casos de violação de dados pessoais e 186 queixas, noticiou  ”Jornal de Notícias” esta quinta feira, 8 de novembro.

Estes casos são considerados como quebras de segurança reportadas por empresas e entidades públicas desde 24 de maio, quando entrou em vigor o Regulamento Geral de Proteção de Dados.

Segundo Isabel Bairrão, advogada na Garrigues na área de proteção de dados, o número poderá ser muito maior, mas a CNPD sofre de falta de recursos humanos para se fazer a fiscalização que manda a lei. ”A situação está cada vez pior”, revela Filipa Calvão, presidente da Comissão Nacional de Proteção de Dados. Atualmente, a entidade conta apenas com 19 membros na equipa e Calvão espera que a equipa seja ”bastante reforçada” para que se aproxime das práticas de países europeus.

 Revista de Imprensa JE 08 Novembro 2018