Melhor professor de finanças do mundo é português

Manuel Rocha Armada é professor catedrático da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho. O reconhecimento veio dos pares na recente Conferência Internacional de Investigação em Finanças, organizada pelo Indian Institute of Finance.

Rocha Armada

Mais um português a projetar o nome do país no mundo: Manuel Rocha Armada, professor catedrático da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, foi eleito o melhor professor do mundo na área de finanças. A distinção ocorreu, recentemente, na Conferência Internacional de Investigação em Finanças, organizada pelo Indian Institute of Finance.

O júri, que o escolheu num universo de 47 países, elogiou-lhe os contributos “socialmente relevantes em consequência da sua investigação e da sua docência em diversos países, das diversificadas parcerias desenvolvidas e dos inúmeros cargos desempenhados a nível nacional e internacional”.

Natural de Melgaço, a viver em Braga, Manuel Rocha Armada espalha o seu conhecimento e experiência pelo mundo enquanto professor convidado e visitante de uma dezena de Universidades: Bérgamo, em Itália, Saragoça e Santiago de Compostela, em Espanha, Agostinho Neto, em Angola, MIT, na Tunísia, e nas brasileiras Mackenzie, São Paulo, Unisinos, Getúlio Vargas, PUC-Rio e PUC-Paraná. Anteriormente, presidiu à Portuguese Finance Network, que cofundou, e à Associação Europeia de Gestão Financeira.

O seu nome surge igualmente associado à organização de eventos mundiais prestigiados. Em junho de 2022 terá sob a sua alçada mais um: a 29.ª Global Finance Conference, que a Universidade do Minho acolherá e que trará, ao campus de Braga, Robert Engle, Prémio Nobel da Economia de 2003, como orador principal. É o terceiro Nobel que Rocha Armada convida para iniciativas organizadas pela sua Universidade. Em 2019, trouxe a Portugal, Robert Merton, do MIT, e oito anos antes William Sharpe, da Universidade de Stanford. “Estou muito feliz e, em alguma medida, surpreendido” — confessou ao saber da distinção pelos pares que, no fundo, nos orgulha a todos.

Jornal Económico | 15 de janeiro de 2022