Prémio da Câmara Municipal foi ontem entregue a aluno com média de entrada no Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa

Fernando Jorge Santos, do curso de Ciências da Comunicação, recebeu ontem o prémio instituído pela Câmara Municipal de Braga para o melhor aluno natural e residente no concelho com a melhor média de acesso no Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa (UCP), no corrente ano lectivo.

O vereador Miguel Bandeira, que fez a entrega do apoio de 1 500 euros, considerou o mesmo como sinal do reconhecimento e apreço que a autarquia tem pela Universidade Católica Portuguesa, o estabelecimento de ensino superior mais antigo do concelho.

“A Universidade Católica Portuguesa é uma das instituições que merece o maior respeito e estima, desde logo por ser o estabelecimento de ensino universitário mais antigo do concelho de Braga, herdeiro dos Estudos Gerais que, desde finais do século XVI, deram a Braga uma matriz de cidade académica”, relevou o vereador com o pelouro da Relação com as Universidades.

Referindo que o prémio da Câmara Municipal deverá, em edições futuras, “ser menos bairrista”, não se restringindo apenas a alunos naturais e residentes no concelho, mas possibilitando que os premiados sejam naturais ou residentes, Miguel Bandeira vê na bolsa atribuída “um estímulo” para quem está a iniciar a sua formação superior. João Duque, presidente do Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa, vê no prémio da Câmara Municipal um sinal da importância que a autarquia dá “à formação das novas gerações e também ao apoio a pessoas e instituições do concelho” que trabalham nesta área.

Fernando Santos, o aluno premiado, entrou com média de 17 valores no Curso de Ciências da Comunicação da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais.

Para além da oferta formativa que correspondeu à opção tomada durante a frequência do ensino secundário, a escolha da Universidade?Católica Portuguesa por parte do jovem bracarense foi também influenciada pelo facto deste estabelecimento de ensino ter sido frequentado pelo avô, pai e mãe.

“A Católica é como uma escola de família. Pareceu-me a escolha acertada”, confessou ao Correio do Minho o estudante que pretende fazer carreira profissional na área do marketing, que completou com sucesso o seu primeiro ano na licenciatura de Ciências da Comunicação e que apenas lamenta, neste seu primeiro ano de ensino universitário, não ter desfrutado plenamente da vida académica devido às restrições impostas pela pandemia.

“Faltaram as actividades extraordinárias, algo de que eu estava ansioso”, lamentou Fernando Santos, um jovem que, no último ano do ensino secundário, aproveitou o confinamento da pandemia como uma oportunidade para melhorar classificações que lhe permitiram o acesso a uma bolsa de estudo e ao prémio da Câmara Municipal de Braga.

Correio do Minho | José Paulo Silva 21 julho 2021